quarta-feira, 25 de março de 2009

FATO REAL DE CADA DIA - Mestres em deselegância...

Não generalizando ... apenas uma pequena observação universitária de Carlos e voltando ao assunto ... Sim , mestres em deselegância ... porque são seres letrados , que fazem um mestrado e depois um doutorado ... no entanto ... não passam de pessoas intragáveis ... tamanha a prepotência e arrogância dos tais ... a ponto de se autodenominarem “ OS SABEDORES “ ...tanta sabedoria adquirida porém pouca educação e respeito para com o próximo ... esses mestres acadêmicos vêem seus aprendizes como algo assim ... sem palavras ... onde quem dita as regras do jogo são “ OS SABEDORES “ ... tantas informações ocupam todo o espaço do ilustre sem deixar lugar à humildade e a simplicidade na arte de instruir ... são míseros lívidos engravatados que se intitulam doutores do conhecimento e senhores da razão e não passam de prisioneiros de suas próprias ignorâncias mórbidas ... apresentam-se a platéia de curiosos inertes , jactando-se em palavras vazias e inconsistentes portando-se como um heródes e o que mais se ouve é ... EU sou ... EU fiz ... EU faço ... Eu eu eu ... é um eugoísmo interminável ... ahh , anotem o meu email para quando eu tiver um tempo disponível eu tire alguma dúvida online ... detalhe 1 : são pessoas superocupadas ... detalhe 2 : email – doutorfulanodetal@hotmail.com da vida e de milhões de mortais ... detalhe 3 : tenho ênes livros lançados e um que esta acertando os últimos detalhes e então convidarei a todos para o vernissage e a noite de autógrafos ... detalhe 4 : dêem risadas das minhas piadinhas filosóficas que só eu entendo pela minha capacidade de interpretação ... afinal ... EU SOU O ...

terça-feira, 24 de março de 2009

FATO REAL DE CADA DIA - Sob nova direção ...

Carlos observa num final-de-semana qualquer que ... quem diria !!! ... os marinhos estão dando aquela repaginada em alguns programas dos didis de sua decadente emissora ... senão ... vai acabar numa zorra total ... falando em ZoRrA tOtAl ... para citar um dos tais com novo figurino ... dando uma espiadinha constatamos que a bbb marcela de tão culta que é , está mais para sol do que uma pessoa etiquetada que julgava ser ... imaginem !! em plena edição de vídeo ao vivo de ter algumas aulas de posição de cena com o veterano canabrava ... este com muita maestria e humor a todo o momento fazia a caloura ficar de frente para a câmera , comentado sobre sua possível beleza frontal ... ela toda lisonjeada não se tocava que fosse uma dica técnica e toda-toda fazia questão de tempos em tempos mostrar suas “ cuestas “ ...até o ponto do paciente professor pegá-la pelo braço e falar em português claro e audível ... “ marcela , não fique de costas “ ... com certeza a sua rival sol deve estar soltando suas boas gargalhadas e se esbaldando toda com sua música preferida ... I AR DO OU ... I AR DO STIUDEM ... I AR DO ...dói hem !! ... ninguém merece !! ... avisem a bbb marcela que quem dá risada é o telespectador ... desse jeito vai ficar parecendo uma darlene se achando aquela celebridade , pois ela não para de dar risada quando esta em cena ... como diria nossa amiga sol ... ela é muito cenatográfica né !! ... e eu so mais eu ... debaxo do dredom ...Bem amigos da globo !! ... FATOS REAIS ... a gente vê por aqui ...

quarta-feira, 11 de março de 2009

romance policial - 1° capitulo - parte V

Chegando ao aeroporto foram ao encontro do Sr. Andrés – diretor do museu, que combinara de apanhá-los assim que chegassem para levá-los ao hotel, essa seria uma medida necessária para não despertar nenhuma suspeita da visita repentina desses homens que estariam incumbidos de uma missão um tanto secreta.Como já estava muito tarde passando já da meia-noite, não tiveram muito contato entre eles e então ficou combinado de se encontrarem no saguão do hotel na manhã seguinte.Como estavam muito cansados pela viagem exaustiva, Luis Carlos não se preocupou em levar muita conversa adiante.Uma noite de descanso seria bem melhor para recompor as energias, pois teria de estar bem preparados para essa missão um tanto “secreta”.





O detetive Amaral entrou no restaurante e procurou uma mesa próxima a uma janela. Luis Carlos tinha ficado no hotel e estava no banheiro fazendo a barba na pia próximo à janela.


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Tiro certeiro digno de um atirador de elite.


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Um corpo es t e n d i do no chão.

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Uma carreira terminada.

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mistério

romance policial - 1° capitulo - parte IV

Luis Carlos estava de mala e cuia em frente ao guichê da tam conforme combinado com o detetive Amaral. Como de praxe sempre chegava adiantado nos seus compromissos... aliás, como embarcariam às 03:28hs , nem dormiu de tanta ansiedade e com medo de perder a hora. Ficou andando pelo saguão do Aeroporto de Guarulhos para passar o tempo e se recompor de tamanha expectativa diante de tudo, afinal até o seu passaporte juntamente ao bilhete de embarque iriam ser trazidos pelo detetive. ” Quanto mistério em tudo aquilo !!! “ pensou de repente “ será que estou fazendo a coisa certa de me arriscar a esse ponto ??? “ , mais uma vez teve vontade de pegar o táxi de volta e voltar a sua vidinha tranqüila de servidor público , afinal ainda estava a tempo apesar de ter pedido um afastamento da universidade, mas conseguiria resolver o cancelamento do mesmo. Começou a ficar aflito pois já eram 03:18 e ainda ... nada do detetive e...com muita inquietação e ansiedade, novamente começara a ficar com medo daquela situação, afinal sempre andou por caminhos “normais” de qualquer ser humano e pelo seu perfil, dificilmente se arriscaria como tinha feito. Com as mãos suadas e o coração batendo descompassado, respirou com alívio quando viu a figura apressada do detetive vindo rápido quase correndo já com as passagens na mão quase atropelando os demais passageiros daquela madrugada. Apenas cumprimentou rapidamente Luis Carlos e imediatamente foram para a fila do check-in. Pela primeira vez posicionados dentro do avião , Luis Carlos vira um sorriso no rosto do detetive que acabara de contar a causa do atraso devido a uma noitada anterior com uma “executiva da noite” .

romance policial - 1° capitulo - parte III

No dia seguinte, bem antes do horário combinado já estava em frente a um prédio de escritórios no centro velho de São Paulo. Deteve-se alguns momentos antes de entrar, sentindo um frio na barriga. Não estava muito confiante naquilo que estaria fazendo. Apesar de ser um tanto ousado , muitas vezes se pegava na indecisão da tomada de algumas ações. Estava diante daquelas bifurcações que o destino nos põe ... ou podia neste momento simplesmente virar as costas e continuar na sua vidinha pacata de um funcionário estatal sem muitas perspectivas ... ou entraria para um mundo diferente de novos desafios... novos horizontes com muitas perspectivas à frente.
Sinceramente o visual do prédio não era nada convidativo, afinal estava localizado numa região decadente da Luz cheio de nóias e cineminhas inescrupulosos próximo a Praça Júlio Prestes – Luis Carlos pensa em voltar para trás e ir embora daquele lugar, mas o ímpeto de algo cheio de aventura e novidade no ar o forçou a subir aquelas escadas sujas e mal iluminadas até o segundo andar conforme indicado no cartão. Olhou em volta e viu uma pequena placa na porta de uma das salas

– DETETIVE AMARAL –
Serviços profissionais com sigilo absoluto

e então mais uma vez foi tentado a sumir daquele local pavoroso quando leu a palavra “ DETETIVE “ daquela placa à sua frente. Franziu o semblante e negativou com a cabeça pensando o que poderia ser aquilo!!!...ou quem poderia ser aquele sujeitinho estranho!!!. Quando fez menção de sair, a porta se abriu e o detetive Amaral apareceu com sua figura estranha de um senhor de meia estatura, cara sempre amarrada e óculos de aro de tartaruga.
“Bom dia professor!”.
“Ohh!” – “Bom dia sr.Amaral !! Cheguei um pouco adiantado né?” – Luis Carlos se sentia meio tenso e não estava se sentindo muito à vontade para a ocasião.
“Sem problemas, assim ganhamos tempo, pois o dia é curto e ainda tenho que resolver muita coisa” – “vamos direto ao assunto” – com modos sempre apressados convidou Luis Carlos que se sentou com um ar de asco e desconfiança naquele sofá de tecido já cerzido pelo tempo e pelos corpos que estiverem sentados por ali e um cheiro impregnante de cigarro e coisa velha no ar.
O detetive Amaral há muito tempo prestava assessoria para uma grande agência americana e a localização do seu escritório naquela região da cidade tão deplorável era puramente estratégica, até porque sem indicação sua, dificilmente alguém decente se aventuraria em aparecer naquele lugar, quanto mais para requisitar seus serviços de investigação – “era uma questão de sobrevivência e risco andar por aquelas ruas” – costumava dizer.
A agência americana mantinha não somente este contato no Brasil, mas dispunha de agentes espalhados em quase todos os cantos do mundo. Era uma estratégia estabelecida para não levantar suspeitas pelos casos investigados onde a maioria dos principais clientes eram os principais governos mundiais e grandes conglomerados empresariais .
O detetive Amaral então começou a explicar o porquê daquele contato e Luis Carlos muito atento no assunto, estranhou de início aquela conversa, pois o detetive procurou ser o mais sucinto possível pelas recomendações que recebeu da matriz americana para não expor muitos detalhes do trabalho a ser realizado. Em todo caso teria que convencer o professor pois este seria uma das peças fundamentais para a solução de um grande problema que os aguardava num mundo bem distante ... o México...Como estava acostumado com esse tipo de abordagem, logo tinha conseguido a atenção do seu assistente que já estava muito interessado em viajar o quanto antes e rever aquela terra tão distante e tão misteriosa.
Em pouco tempo todos os preparativos e documentações necessárias estavam prontas, devido ao excelente “suporte técnico “ que a matriz americana mantinha aqui no Brasil de muitos contatos em órgãos públicos e administrativos para em tudo facilitar a vida daqueles poucos beneficiados por um sistema que sinceramente Luis Carlos teve lá suas suspeitas, mas procurou não comentar muito ou nada, até porque não obteria muita resposta à altura de suas muitas perguntas que deixavam o detetive muitas vezes com aquela cara de poucos amigos. Fora acertado que dali há três dias estariam voando para o México.

romance policial - 1° capitulo - parte II

Como trabalhariam juntos neste caso, Luis Carlos não estava disposto a passar o tempo todo calado – este não era seu perfil, apesar de que também tinha seus momentos de silêncio e reflexão, mesmo sendo muito comunicativo.
Com certeza iria aproveitar ao máximo sua estadia neste país e “afinar” um pouco o seu conhecimento da língua espanhola que estava meio enferrujada. Além do que, esse novo trabalho era algo que despertou um interesse muito grande pelo seu teor de mistério e suspense. Pela maneira reservada do detetive Amaral não tinha obtido muitos detalhes sobre o que realmente iria fazer, mas tinha aceitado por ser muito bem remunerado além de ter todas as despesas pagas.
Logicamente tinha achado muito estranho quando recebeu o telefonema há alguns meses atrás. Fora avisado para comparecer à secretaria da Faculdade e atender a um telefonema cuja pessoa não quis se identificar para a telefonista pedindo para falar com urgência com o professor Luis Carlos Moreira. Bem que ele achou que fosse algum trote ou alguma aluna que não queria se identificar, quando ouviu a voz feminina juvenil do outro lado da linha:
“Alô! Bom dia! É o professor Luis Carlos Moreira quem está falando?” – “O detetive Amaral pediu para entrar em contato e deixar um horário agendado para uma reunião aqui no escritório – poderia ser amanhã às 9:00?”.
Esse telefonema deixou Luis Carlos meio apreensivo e naquele momento, não lembrou que no início da semana fora procurado por um senhor, que tinha obtido informações ao seu respeito na reitoria da faculdade e requisitava um serviço de consultoria técnica na área de História do Império Asteca. Claro que ele não recusou e se dispôs mesmo não sabendo do que se tratava, pois o tal senhor iria entrar em contato para marcarem uma reunião. Depois que se despediram Luis Carlos permaneceu alguns minutos parado, olhando para o cartão do detetive Amaral, olhando com mais atenção ainda para o endereço do fulano : praça Júlio Prestes – Luz pensando “Caraca...esse lugar deve ser um muquifo.”
“Alô!...” repetiu a voz feminina, já que Luis Carlos permanecia calado – tentando assimilar os pensamentos.
“Sim!” – respondeu ele meio agitado – “Sou eu mesmo!” – se desculpando por não lembrar do encontro anterior – “Podemos com certeza deixar marcado para amanhã neste horário, apenas adianto que poderei me atrasar devido ao trânsito nesta região do Centro” – mentalmente Luis Carlos tentava administrar melhor tudo aquilo e fez um itinerário de uma maneira que pudesse chegar a tempo - talvez fosse de metrô porque não tinha muita paciência com o trânsito.

romance policial - 1° capitulo - parte I

Cidade do México – outubro de 1992

***

*El Universal : Furto en museo de la Antropologia

“Indignante atentado en el Museo Nacional de la Antropología fue victima de mas un robo de una pieza del siglo XIV”

* ( principal jornal do México )


***

Depois de quase dez horas de vôo sem escala desde São Paulo, o detetive Amaral acabava de chegar à Cidade do México. Desta vez vinha acompanhado de um professor e historiador da Universidade de São Paulo – professor Luis Carlos Moreira – mestre em História Pré-Colombiana. Ficariam algumas semanas ou talvez até alguns meses para desvendarem um grande mistério que vinha acontecendo em relação aos recentes furtos de algumas obras do Museo Nacional de la Antropologia. O professor Luis Carlos fora contratado para prestar consultoria como historiador técnico com todo seu vasto conhecimento em História da Cultura Asteca e com isso ajudaria em muito nas investigações e esclarecimentos devidos.
O detetive Amaral, um homem vivido, maduro na idade e no conhecimento, porém com cara de poucos amigos pela sua constante aparência sisuda e semblante fechado, não era propenso a muitas conversas fiadas e nem muitos papos furados, suas palavras eram sempre diretas e objetivas, sendo assim raras às vezes que trocaram palavras no decorrer daquela viagem.
“Então senhor Amaral, animado com mais uma nova experiência de desvendar mistérios ocultos?” – Luis Carlos de quando em quando quebrava o silêncio entre os dois com uma pitadinha de humor - esse fora o seu jeito brincalhão de fazer novos amigos desde pequeno, mantendo sempre o alto astral, com ele não tinha tempo feio, tinha aquele dom de quebrar o gelo até entre os mais recatados, nem que tivesse que quebrar um enorme iceberg...pensou ao se deparar com tamanha frieza daquele homem.
“É...novos desafios” – respondeu meio seco o velho detetive sem grandes alterações na sua fisionomia e no tom de voz.
“O senhor sabe que sempre é muito bom avançarmos no conhecimento” – continuou Luis Carlos – “para que a vida não se torne tão monótona” - a arte de filosofar sempre esteve presente nas suas palavras – “e no demais, a cultura do povo asteca é algo que tenho muito interesse em pesquisar, inclusive foi um dos temas que usei na minha tese de Mestrado em História Pré-colombiana”. Essa era uma recordação muito boa dos tempos que praticamente passava o dia todo no prédio da Faculdade de Ciências Humanas da USP envolvido de corpo e mente e alma nessas pesquisas – “E o senhor já conhecia o México?” – continuou ele.
“Sim” – “e gostaria, por favor, que não me chame de senhor” – “não me considero com idade para tanto respeito assim”.
Com um sorriso amarelo, Luis Carlos se desculpou, mas prosseguiu na sua conversa, afinal achava muito interessante conhecer os mais variados tipos de pessoas com seus pensamentos, idéias e comportamentos diferenciados.Não foi à toa que escolheu uma área de Humanas para atuar e ser alguém na vida, ou pelo menos tentar sobreviver com o seu parco salário digno de um humanista pátrio de um país pouco favorável ou nada favorável às artes e a ciência humana.
“Bom... eu já vim para o México outras vezes principalmente quando estava fazendo meu projeto sobre os Astecas” – “Durante um ano fiz parte de um programa de Intercâmbio Cultural entre Brasil e México”.
“Isto é bom!” – finalizou o detetive encerrando o papo nada animado entre ele e Luis Carlos.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Sentimento...

Estou à espera de um gesto...um simples gesto.
Que preencha este vazio do meu sentimento...um simples sentimento.
Um sentimento expresso por um gesto.
Um gesto que venha exprimir um sentimento.

Palavras bonitas que escrevo...bonitas palavras que recebo.
Tamanha beleza...mas com efeito instantâneo.
E depois...um silêncio chega sem que eu percebo.
Então...sinto falta deste prazer momentâneo.

Se eu.
Se eu pudesse.
Se eu pudesse gritar para o mundo.
Se eu pudesse com toda força dilacerar os meus gritos.
Se eu pudesse mostrar o quanto é profundo.
Se eu pudesse com toda força extravasar os meus conflitos.
Se eu pudesse.
Se eu.

Um gesto.
Um sentimento.
Uma palavra.
Um silêncio.

Cada um...no seu mundo.
Cada um...nos seus conflitos.
Cada um...com seus gritos.
Cada vez mais profundo...

Mundo.
Profundo.
Gritos.
Conflitos...

Se eu pudesse gritar para o mundo.
Se eu pudesse.
Se eu...somente eu
Quem sou eu !!!

Sem gesto.
Sem sentimento.
Sem palavra.
Sem silêncio.

Estou à espera de um gesto...

Sentimento...