quinta-feira, 17 de outubro de 2013
quinta-feira, 10 de outubro de 2013
sábado, 16 de junho de 2012
É possível começar uma carreira de sucesso depois dos 30 anos - Rachel Sciré - click carreira (autoria)
O dia de Rodolfo Gutilla, 50, parece ter mais do que 24 horas. Diretor de assuntos corporativos da Natura, ele também é presidente do conselho da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje), vice-presidente da Associação da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Beleza e da Associação Brasileira das Empresas de Vendas Diretas, além de atuar como conselheiro em várias organizações. Nas horas vagas (ou seriam “horas extras”?), Gutilla dedica-se à Literatura - é autor de livros de poemas, literatura infantil e ensaios.
Gutilla trabalha entre 10 e 12 horas, dividindo as tarefas entre a sede da Natura, em Cajamar (SP), os escritórios de fornecedores e parceiros, e sua casa. O dia a dia envolve atividades de representação, viagens, relacionamento com a imprensa e o governo e criação de materiais institucionais, entre outras coisas.
Mas ele nunca pensou que seria um executivo. Gutilla é formado em Jornalismo e mestre em Antropologia. Conciliou a carreira na imprensa com a vida acadêmica e até fez militância sindical como professor. Na entrevista a seguir, ele conta sua trajetória até o topo do mundo corporativo.
Vida de estudanteEu nunca fui bom aluno, era dispersivo, mas gostava muito de ler, era um pouco introspectivo. Repeti de ano duas vezes. Depois eu fiz faculdade de Comunicação e, logo em seguida, ao perceber que eu tinha um inclinação para Ciências Sociais, fui fazer o curso na PUC-SP. Fiz pós-graduação e mestrado em Antropologia.
Começo de carreiraEu me formei em 1985, em Jornalismo, e fui da primeira turma do treinamento da Folha de S.Paulo, que nem se chamava assim na época. Tive a oportunidade de aprender com grandes mestres do jornalismo e um grupo muito talentoso que trabalhava lá. Mas percebi que o jornalismo diário não me emocionava, não me fisgava. Era tudo muito rápido e relativamente superficial. Eu queria mergulhos mais profundos, então fui fazer um outro tipo de jornalismo mais segmentado. Trabalhei em revistas e publicações, como a Casa Vogue. Depois passei a me interessar muito pela Academia, por lecionar, dividindo então o meu tempo entre o jornalismo e a atividade de professor. Eu dei aula por seis anos de Antropologia e Edição no curso de Jornalismo, foi muito gostoso.
Atuação sindical e mudança para o universo corporativoEu comecei a lecionar porque tenho uma vocação muito grande para essa área, mas a remuneração do professor no Brasil é baixa, na época era ainda pior. Então eu acumulava atividades de jornalismo e de relações públicas, fazendo projetos, planos de comunicação, matérias, reportagens – freelancer, de modo geral. Eu era delegado sindical dos professores e nós promovemos a primeira greve no sistema educacional em que trabalhava. Todos entenderam o nosso pleito e obtivemos ganho de causa no Tribunal do Trabalho, mas depois a discussão com os donos da faculdade foi muito tensa, então surgiu uma oportunidade em uma agência de relações com a imprensa. Lá eu aprendi a fazer projetos e depois fui convidado para ser o supervisor de relações com a imprensa de um dos clientes. Foi assim que comecei a atuar no mundo empresarial.
Sobre entrar mais tarde no mercado de trabalhoEu iniciei minha carreira no mundo corporativo depois dos 30 anos ou um pouco antes. Eu vejo essa idade como um momento especial, porque aos 30 anos você está muito preparado, está numa fase da vida em que já está mais pronto e maduro para uma nova etapa mais desafiadora, que pode ser uma mudança radical, como eu fiz, vindo do mundo acadêmico para o mundo corporativo, ou uma promoção que te leve a um nível de maior responsabilidade dentro da organização. O importante é que você tenha claro quais são as competências que você tem para enfrentar esse desafio. Às vezes é preciso arriscar e dar um passo maior que o outro, sem ousadia você corre o risco de ficar fazendo a mesma coisa para o resto da vida.
Dia a dia na empresaTenho uma jornada de trabalho que demanda muito, trabalho em torno de 11, 12 horas por dia, viajo bastante. Trabalho aqui, em algum escritório onde vou estar (seja de um fornecedor ou de um parceiro de negócios) e outra parte do dia eu trabalho em casa, à noite. Eu cuido da área de assuntos corporativos, que, em resumo, envolve as relações com a imprensa, com formadores de opinião, a produção de materiais institucionais, mas também tomam bastante parte do meu tempo as relações com o governo.
LazerEu escrevo, sou poeta e faço ensaios sobre Literatura. Tenho perseguido esse desejo de escrever e já publiquei alguns livros. Quero acreditar que daqui a alguns anos vou poder dedicar mais tempo a essa minha vocação. Gostaria de construir uma segunda trajetória nesse campo.
Literatura e Antropologia em relação ao mundo empresarialA Antropolgia ensina a compreender os sistemas simbólicos, as narrativas mitológicas, as organizações de uma determinada cultura. A empresa é um agrupamento social, ela tem seus próprios rituais, seu mito de origem, suas próprias narrativas. A Antropologia ajuda a navegar no ambiente corporativo e a criar as narrativas para que os outros compreendam qual é o propósito e a vocação social desse empreendimento. A Literatura, onde o resultado também é uma narrativa, ajuda a construir e compreender outras narrativas sobre o indivíduo, no ambiente empresarial e em relação com os seus pares, e a empresa, em relação aos seus múltiplos públicos. O que me levou à Antropologia e o que me faz escrever é essa paixão que eu tenho pelas narrativas, pelos símbolos.
Diferencial na carreiraO que eu acho que fez diferença foi ter feito uma boa faculdade de Ciências Sociais, um bom curso de pós-graduação e um mestrado com muita aplicação. Parte do que sou hoje, devo à segunda formação.
Futuro profissionalEu nunca me preparei para ser um executivo, sempre para ser professor. Eu fiz muito trabalho de campo, pesquisa etnográfica e acabei me tornando um executivo. Daqui pra frente, eu planejo atuar na área de assuntos corporativos pelos próximos 10, 12 anos, porque isso demanda muita energia, esforço físico inclusive. Depois eu gostaria de voltar a estudar, quero fazer doutorado e voltar para a vida acadêmica, além de continuar escrevendo. E se julgarem que eu tenho alguma competência para isso, eu posso ser conselheiro no futuro, seja na área da comunicação ou na de relações institucionais.
Conselhos a um jovem profissionalInstrua-se, eduque-se, faça mais de uma faculdade, se puder, faça pós-graduação, mestrado, MBA. Permaneça atualizado. Faça cursos de extensão universitária, de atualização. Faça cursos mais estruturantes, porque a técnica você acaba aprendendo no dia a dia. Além disso, relacione-se. Esteja sempre buscando novos contatos, saiba quem são as lideranças das empresas, procure identificar os valores que te inspiram em um determinado executivo – procure conhecer pessoas e estilos diferentes de gestão. Tenha uma disposição permanente para o aprendizado cotidiano, não se aliene. Por fim, trabalhe muito, porque tem sempre alguém que vai trabalhar mais do que você, mas não perca de vista que você tem família, amigos e uma outra vida para construir.
terça-feira, 20 de março de 2012
Munícipes e Escabinos - autora: Fernanda Trindade Luciani
Munícipes e Escabinos
Poder local e guerra de restauração no Brasil Holandês (1630-1654)
Este livro investiga as formas de organização do poder local durante os 24 anos em que os holandeses dominaram as capitanias do Norte do Estado do Brasil (1630- 1654). Fernanda Trindade Luciani mostra nesta pesquisa inédita como, ao longo de tal período, não se verifica uma continuidade na administração local, mas ao contrário, existiu uma profunda ruptura administrativa. A investigação teve em vista a compreensão da estrutura e da dinâmica política das Câmaras Municipais da legislação portuguesa, mantidas até 1637, assim como das Câmaras de Escabinos (Kamers van Schepenen), criadas desde então conforme as instruções da República das Províncias Unidas.
Mas o objetivo do livro vai além ao abordar como tal transformação no poder local foi sentida pela elite açucareira e pelos moradores das capitanias conquistadas, relacionando esse contexto ao da reação luso-brasileira contra os invasores, a partir de 1645. A historiadora destaca, assim, o papel que as Câmaras Municipais exerceram nesse período de guerra de Restauração (1645-1654).
Desta forma, o trabalho insere-se em discussões mais amplas e críticas, por um lado, sobre a administração e poder no Império Português, sobretudo no que se refere às relações entre os poderes locais coloniais e o poder central da metrópole, e, por outro, a expansão comercial e territorial dos Países Baixos por meio de suas companhias de comércio no século XVII. Fernanda Trindade Luciani parte da análise do poder local no Brasil Holandês para entender os diferentes sistemas de dominação colonial, o português e o neerlandês, que se confrontaram nesse período e território.
Sobre o autora: Fernanda Trindade Luciani possui mestrado em História Social pela Universidade de São Paulo (2007). Tem experiência na área de História, com ênfase em História do Brasil, atuando principalmente nos seguintes temas: Brasil Holandês, Câmara de Escabinos, Câmaras Municipais, guerra de restauração pernambucana, invasões holandesas e Brasil Colônia.
site: http://www.alamedaeditorial.com.br/municipes-e-escabinos/
Obs. a Fernanda é filha de um grande amigo André Luciani Jr., e como sou um admirador do conhecimento humano é um prazer postar e divulgar no meu blog esse trabalho...Parabéns Fernanda...um dia chego lá!!! (ôô)
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
sAINDO dA rOTINA...
'quebrando um pouco ou todas
as regras...
deseja a todos que apreciam esse blog...
nem se seja para dar uma espiadinha...
um FELIZ 2012...
mas perae...caraka...hoje já é 09 DE JANEIRO...
rsrss...
como diz o próprio titulo...
sAINDO dA rOTINA...
encontrei essa imagem HOJE na net...
e achei muito interessante...
algo simples...
mas TRÈS FANTASTIQUE!!!!...
a vida é assim ...
a gente q estipula DATAS para ser
FELIZ...2012...
É O ANO...
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Mandu - meu amigo escritor - A Ordem dos Lendarios
Num passado muito distante, conhecido apenas pelos Originários e pela Ordem dos Lendários, existiram seres que não deixaram vestígios para serem descobertos, mas o legado deles continuará entre nós enquanto existir vida no planeta.
Muitos detalhes sobre a história da humanidade, até então desconhecidos vieram à tona, mas somente um grupo de crianças, escolhidas para um programa de conscientização na Escola de Desbravadores do Conhecimento tiveram a oportunidade de conhecer fatos nunca antes revelados.
Sob a orientação dos sobreviventes da guerra, tiveram contato com detalhes sobre a vida dos principais personagens que lutaram pela humanidade, enquanto lhes são revelados mistérios pessoais.
Envolvidos em lições de filosofia e fatos históricos, descobriram como interpretar as decisões tomadas por Gabriel observando um jogo de xadrez e, principalmente, como através do autoconhecimento ele se tornou o Lendário Elemental.
Assim começa o primeiro livro, narrando a jornada do jovem Gabriel. Um rapaz simples, repleto de sonhos de vencer suas dificuldades pessoais e que se vê envolvido numa tarefa secular inacabada.
Uma sequência de acontecimentos e descobertas o prepara para enfrentar o terrível Khaos, um inimigo que surgiu em seu caminho desde que o Universo ainda era apenas uma extensa camada fria e escura.
Por isso a Era Elemental reserva muitos segredos desde a origem do que conhecemos como tempo até os dias atuais. Entre os quais destacam-se dois enigmáticos personagens, Khaos e o Lendário Elemental.
Em torno deles a vida se renovou inúmeras vezes e, para que dessa vez não acontecesse em definitivo, os membros da Ordem dos Lendários entraram em ação para evitar que o pior viesse a ocorrer.
Durante os séculos protegeram os portadores da essência do Lendário Elemental e, no momento em que os indicadores apontavam para o possível ressurgimento de Khaos, iniciaram o despertar do portador da esperança e único capaz de enfrentar a personificação do mal em condições de vencê-lo.
A Ordem dos Lendários: O Livro das Revelações convida seus leitores numa jornada pelo passado, conhecendo épocas desconhecidas e suas relações com o comportamento humano.
Sugere para o leitor observar a vida de forma diferente, tornando a experiência de acompanhar Gabriel em suas descobertas num momento prazeroso e transformador.
Por isso caro leitor, como dizia Confúcio em seus preciosos ensinamentos:
“ESTUDE O PASSADO, SE QUISERES ADIVINHAR O FUTURO”.
site: http://www.rlmandu.com.br/
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